: Quando voce foi embora, fez-se noite em meu viver Forte eu sou, mas nao tem jeito Hoje eu tenho que chorar Minha casa nao e minha e nem e meu este
: N?quero lhe falar, Meu grande amor, Das coisas que aprendi Nos discos... Quero lhe contar como eu vivi E tudo o que aconteceu comigo Viver ?elhor
: E pau e pedra E o fim do caminho E um resto de toco E um pouco sozinho... E um caco de vidro E a vida e o sol E a noite e a morte E um laco e o anzol
Ontem de manha, quando acordei Olhei a vida e me espantei Eu tenho mais de vinte anos Eu tenho mais de mil perguntas sem respostas Estou ligada num futuro
Amor, nao tem que se acabar Eu quero e sei que vou ficar Ate o fim, eu vou te amar Ate que a vida em mim resolva se apagar Amor, amor E como a rosa num
Oh, essas fontes murmurantes Onde eu mato a minha sede E onde a lua vem brincar Oh, esse Brasil lindo igueiro E o meu Brasil brasileiro Terra de samba
As aparncias enganam aos que odeiam e aos que amam Porque o amor e o dio Se irmanam na fogueira das paixes Os coraces pegam fogo e depois No h nada que
Foi, quem sabe, esse disco, esse risco De sombra em teus cilios Foi ou nao meu poema no chao Ou talvez nossos filhos As sandalias de saltos tao altos,
Amor, no tem que se acabar Eu quero e sei que vou ficar At o fim, eu vou te amar At que a vida em mim resolva se apagar Amor, amor como a rosa num jardim
Se voce pretende saber quem eu sou Eu posso lhe dizer Entre no meu carro e na estrada de Santos Voce vai me conhecer Voce vai pensar que eu nao gosto
Basta de clamares inoc6encia Eu sei todo o mal que a mim voc fez Voc desconhece conscincia S deseja o mal de quem o bem te fez Basta, no ajoelhes, v embora
Basta de clamares inoc6encia Eu sei todo o mal que a mim voce fez Voce desconhece consciencia So deseja o mal de quem o bem te fez Basta, nao ajoelhes
Voce penetrou como o sol da manha E em nos comecou uma festa paga Voce libertou em voce a infernal corteza E em mim despertou esse amor Atormentado e
O olhar dos caes, a mao nas redeas E o verde da floresta Dentes brancos, caes A trompa ao longe, o riso Os caes, a mao na testa O olhar procura, antecipa
Pra quem quer se soltar, invento o cais Invento mais que a solidao me da Invento lua nova a clarear Invento o amor E sei que a dor vai me lancar Eu queria
E nas noites que eu passo sem sono Entre o copo, a vitrola e a fumaca Que e com a torre do meu abandono E que caio em desgraca E nas horas em que a noite
Nos dias de hoje e bom que se proteja Ofereca a face a quem quer que seja Nos dias de hoje, esteja tranquilo Haja o que houver pense nos seus filhos
Amigo e coisa pra se guardar Debaixo de sete chaves Dentro do corarcao Assim falava a cancao Que na America ouvi Mas quem cantava chorou Ao ver seu amigo