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Letras:Gal Costa. Profana. Vaca Profana.


Respeito muito minhas lagrimas
Mas ainda mais minha risada
Inscrevo assim minhas palavras
Na voz de uma mulher sagrada
Vaca profana, poe teus cornos
Pra fora e acima da manada
E
Ee dona das divinas tetas
Derrama o leite bom na minha cara
E o leite mau na cara dos caretas

Segue a movida Madrilena
Tambem te mata Barcelona
Napoli, Pino, Pi, Pau, punks
Picassos movem-se por Londres
Bahia onipresentemente
Rio e belissimo horizonte
E
Ee vaca de divinas tetas
La leche buena toda en mi garganta
La mala leche para los puretas

Quero que pinte um amor Bethania
Steve Wonder, andaluz
Como o que tive em Tel Aviv
Perto do mar, longe da cruz
Mas em composicao cubista
Meu mundo Thelonius Monk?s blues
E
Ee vaca de divinas tetas
Teu bom so para o oco, minha falta
E o resto inunde as almas dos caretas

Sou timido e espalhafatoso
Torre tracada por Gaudi
Sao Paulo e como o mundo todo
No mundo um grande amor perdi
Caretas de Paris, New York
Sem magoas estamos ai
E
Ee dona das divinas tetas
Quero teu leite todo em minha alma
Nada de leite mau para os caretas

Mas eu tambem sei ser careta
De perto ninguem e normal
As vezes segue em linha reta
A vida, que e meu bem, meu mal
No mais as ramblas do planeta
Orchata de chufa si us plau
E
Ee deusa de assombrosas tetas
Gota de leite bom na minha cara
Chuva do mesmo bom sobre os caretas